Quando, Onde e Como

Quando e onde as coisas da arte e do quotidiano acontecem. E como as vejo. É assim que "Quando, Onde e Como" revela o que não publico nos jornais... When and where art and life facts happen. And how I see it. This is the way that “When, Where and How” shows what I do not publish in the press...

quinta-feira, 16 de setembro de 2004

O Mundo visto pelas Crianças

Junto com todas as manifestações da criação, o mundo visto pelas crianças é talvez a melhor maneira de recuperarmos a visão que temos dele.



Criança mostrando um desenho,
de Giovanni Francesco Caroto (1480-1556).
Museu do Velho-Castelo, Verona
(Imagem enviada por Patrick Corneau,
especialmente para esta seção)

***
Com atualizações diárias!

***

Quand l’enfant a suivi la grille qui fait le tour du bassin, il se croit enfermé. (J. Paulhan, Haïkaïs)

Quando a criança percorre a grade que está em torno da piscina, ela pensa que está enclausurada. (J. Paulhan, Haicais)

***

À criança a realeza. (Heráclito, séc. V a. C.)

***

Frase de um menino europeu: "No inverno, as árvores são de madeira".

***

Camila, 8 anos, neta de Ayala Kalnicki Band, ao ver o Grand Canyon: "Vovó, it looks painted but it´s real".

***

Frase lembrada por Jorge Coli (e selecionada por Adolfo Bloch) de um menino pequeno: "Cor-de-rosa é um vermelho muito devagar".

***

Enviado por Paulo Portella Filho. O menininho espanhol visitava o interior da "Snake" de Richard Serra no Guggenheim de Bilbao quando disse ao colega de escola: "A mi me gusta el Pupy".

***

Jorge Coli lembra-se ainda de outra situação ocorrida há 30 anos, quando estava na casa de amigos, na Jutlândia. Havia lá um casal com o filho de 8 anos. Brincando, Coli falou com ele em francês e em português. O garoto, que só falava dinamarquês, respondeu :"yes". A mãe, surpresa, perguntou por que respondera "sim". E ele : "Há muito poucas coisas para as quais a resposta é não!"

***

"Qual a cor da água?" perguntou
Luciana à Roberta. Sem piscar, a menina respondeu: "Da cor do espelho, ué!".

***

Ainda uma da
Luciana. O seu Léo, quando tinha três anos, ao ver um cartaz com o desenho da frutinha do guaraná pela primeira vez, exclamou: "Mãe, olha! A acerola abriu o olho!!!"

***

Também da
Luciana, a última do Léo, agora com 7 anos: "Mas Jesus, hein, mãe... sortudo... foi nascer logo no natal"!!!

***

Essa é da
Lúcia. Mas como ela não consegue ser sucinta porque é cronista (os cronistas natos não agüentam escrever só três linhas...) entra na seção assim mesmo, pois é ótima:

- Mãe, estou com uma hematoma no dedo.
- O que tem o teu dedo, Luciana?
- Uma hematoma. Foi o que a minha professora disse.
- Um hematoma, Luciana. “Um”. Não “uma”.
- Hematoma não é mulher?
- Não, hematoma é homem.
- Hum. Acho que ela falou “uma”, a professora.
- Ela errou. Hematoma é feminino.
- Assim, tipo “Dona Hematoma”?
- Quê?
- Nome legal esse para uma mulher. Dona Hematoma. Até rima, ona com oma. Ela deve ser uma mulher toda roxa. Um dia a gente escreve uma história sobre ela, vamos? Eu faço os desenhos da dona Hematoma, vou desenhar ela toda enfaixada, igual à uma múmia. Pode ser irmã da Dona Ferida. Mulher do Senhor Cicatriz...
- E o seu dedo, Lu?
- Meu dedo? Que dedo?
***

De
Carolina Vigna-Marú. Roberto, 3 anos: "O cotovelo é o joelho do braço" e logo em seguida: "O cachorro é um bicho de 4 cotovelos".

***

De Alexandre, filho de
Idelber Avelar, com 3 anos, chegando ao mar pela primeira vez: "Pai, pai, pai, vem cá me ajudar a olhar!"

***

Da Bia Zonis: "Estava passeando com o meu filho Alex, no outono, ele devia ter uns 4 ou 5 anos, e falou: 'Mama, alguém pintou a árvore de amarelo!' E quando chegou o inverno ele disse: "Mama, a gente precisa comprar árvores novas, as folhas cairam todas...".

***

A
Lúcia lembrou da sua irmã, Ângela, que quando era pequenina e viu uma vaca pela primeira vez, ficou surpresa: "Olha, mãe! As vacas, ao invés de terem as mãos nos braços, têm mãos na barriga!"

***

Da Bruna: duas garotinhas de seis anos conversam no quarto. "O que você vai pedir no NATAL ?" "Eu vou pedir uma Barbie, e você?" "Eu vou pedir um O.B." "O.B.?! O que é isso?!" "Nem imagino, mas na televisão dizem que com O.B. a gente pode ir à praia, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um montão de coisas legais, sem que ninguém perceba..."

***

O sobrinho da Márcia, de 5 anos, queria um caro baralho de desenhos japoneses e disse a mãe: "Mamãe, sabe porque esse baralho é tão caro?" "Não, Pipicho, respondeu ela". "Porque ele é importugado". Até hoje a família da Márcia se refere assim a produtos importados...

***

Beatriz é filha da Neta, médica e escritora, autora de um livro sobre anestesia para leigos, Perdendo o medo de Anestesia - Mitos e Verdades (ainda à procura de um editor). Quando viu o mar pela primeira vez, Beatriz perguntou: "Mamãe ele nunca desliga?"

****

Helô, a querida "bananinha" do blog world, lembra muito à propósito o saudoso médico carioca Pedro Bloch, com quem teve a sorte de se consultar uma vez na infância. Recorda-se que ele gostava tanto das frases infantis ouvidas no consultório, que publicava toda semana, na revista Manchete, a coluna "Criança diz cada uma... ". A Helô cita algumas delas que são antológicas:
"A boca é a garagem da língua"
"Relâmpago é um barulho rabiscando o céu"
"Helicóptero é um carro com ventilador em cima"
"Deus é a pessoa que dá os presentes pro Papai Noel"

***

Conta a Fer que sempre se pega rindo quando lembra da sobrinha Paula: "Meu nome não é Paula, meu nome é Sereia"...

***

A Joana, filha do Dudi, quando tinha uns quatro anos o olhou bem nos olhos e falou: "Sabe que estou me acostumando com você!?"


***

Patrick é levado por sua avó para passear. Ela encontra uma amiga que também passeia com a netinha. As duas conversam e as crianças, nos respectivos carrinhos, olham-se sem dizer nada. A avó de Patrick percebe e lhe pergunta porque não cumprimenta a pequena. Ele responde: "Porque ela não me foi apresentada".


***

Essa o Dudi não sabe onde ouviu: "Mãe tem um osso no meu pinto!"

***

A Ana Lúcia tinha uma aluna que adorava fazer papel de mãe nas brincadeiras. Então, quando perguntava como ela se chamava, a pequena respondia: "Carmem Mãe Silveira". E Ana Lúcia conta também que, quando era criança, sempre pedia : "Mãe, eu quero suco de água..."

***

Os filhos de Jane, Daniel e Lúcio, aos 7 e 4 anos, brincavam à mesa do almoço: "Vaca amarela cagou na panela; quem falar primeiro vai comer a bosta dela". Os adultos, sem prestar atenção, continuavam a conversa. O primeiro que falava recebia um "Ahh!! Comeu!!" Depois de uma boa bronca, Lúcio resolveu modificar a frase: "Vaca branca não fez nada na panela; quem falar primeiro não vai comer nada dela." Os adultos continuaram a conversar. Ao primeiro que falou, ele disse: "Viu? Não comeu!!"

****

O Betão ficou tocado pelo inusitado da sobrinha que quando pequena lhe perguntou: "Porque temos de ser assim?" "Assim como?", disse ele. Colocando a mãozinha no seu rosto, ela foi apertando, apertando, apertando e, finalmente, respondeu: "De carne e osso". Diz o Betão (pura metafísica): "A criança quase sempre é um anjo descobrindo-se na matéria".

***

A Lília envia um link pertinente para esta deliciosa crônica de Mário Prata.

***


Dani, 4 anos, mais uma neta de Ayala Kalnicki Band, morava num kibutz quando ouviu de uma amiguinha:"Se você não se comportar direito, os árabes vão te matar". Resposta da pequena: "Então vamos vestir as nossas roupas mais bonitas e ir lá na aldeia deles brincar com as outras crianças. Assim, quando nos virem tão boazinhas, não vão nos matar".


***

Mais duas de Idelber Avelar. Seu filhote Alexandre, aos 4 anos: "A chuva é o choro de Deus". E a filha Laura, aos 2 anos, ao vê-lo beijando a primeira namorada que teve depois de divorciar-se da mãe dela: "Pai não beija assim não que estraga o bigode!"

***

Essa é minha e, se não tivesse sido contada por minha avó, não teria lembrado. Disse ela que passeava comigo no carrinho e que eu a olhava insistentemente. Ela deve ter se sentido embaraçada pois perguntou: "Sheila, o que é?". E então respondi: "Vovó, quando você vai morrer?"

***

O Eduardo fez um post interativo com esta seção. Conta ele que a tia tinha acabado de comprar uma cadelinha para seus pais, ele e os 3 irmãos, ainda pequenos. Na euforia da chegada do novo “brinquedo” as crianças queriam, todas ao mesmo tempo, brincar com a pobre Kika que estava aterrorizada. Na tentativa salomônica de acalmar as crianças a tia sentenciou: "Se vocês não pararem, eu corto essa pobre cachorrinha em quatro pedaços iguais e distribuo um pedaço de Kika para cada um!" Todos ficaram em silêncio e, logo depois, uma das gêmeas perguntou: "Manhêêêê, posso ficar com a cabecinha?"

***

A Cipy lembrou de três livros: Phrase book kids, de Roberto Duailibi (São Paulo, Mandarim, 1999) e Me dá o teu contente que eu te dou o meu, de Cristina Mattoso, (Verus,2003). No de Manoel de Barros, Exercícios de ser criança, ela pescou esta: No aeroporto o menino perguntou: "E se o avião tropicar num passarinho?" O pai ficou torto e não respondeu. O menino perguntou de novo: "E se o avião tropicar num passarinho triste?"

***

Christine enviou esta. As suas gêmeas de 3 anos estavam vendo "Os 3 porquinhos e o lobo mau" em DVD. Louise, muito perturbada com o Lobo, ficou preocupada quando ele chegou na casa dos porquinhos. Clémence, assistia ao filme tranqüilamente. Ao ser perguntada porque não tinha medo, ela respondeu: "Eu não moro num DVD".

***

O Zé enviou este cartum:




E também esta história de quando o sobrinho era criança. Eles estavam num campinho de futebol perto de casa e de repente uma nuvem nublou o céu. O garoto perguntou: "Quem apagou o sol, tio?"

***

Frase da filhinha da Andréa, 5 anos, dita quando a levavam para a escola sob a chuva, em Recife: "ahhhhhhh mama, é por isso que no hino de Recife tem 'Recife, do Brasil Veneza, bela Natureza...' porque quando chove alaga tudo né?"

***


Uma amiga da Argênide foi chamada para buscar o filho de 5 anos na escolinha pois ele se dizia enjoado. Ao chegar em casa o menino estava ótimo, correndo e brincando na maior alegria. A mãe perguntou: "Você não estava enjoado?" Ele respondeu: "Sim, estava enjoado. Da escola."


***

 Esta é da própria Argênide, quando tinha a mesma idade. Ela chegou muito preocupada para o seu pai: "Papai, eu também vou trabalhar quando crescer?" Ele: "Claro, vai sim." Ela: "Mas como? Se não sei fazer nada..." 

***

Esta história é da filhinha da Gracinda, com 2 anos, no mercado: "Mamãe, estou com dó deste homem".  A mãe mudava de assunto e ela continuava: "Mamãe, estou com dó deste homem".  A mãe disfarçava e ela: "Mamãe, estou com dó deste homem".  Finalmente, o homem que tinha ouvido tudo,  perguntou com um sorriso: "E aí, garotinha, porque você está com dó de mim? Ela respondeu, com a carinha marota: "É que você está tão velho, que vai morrer logo..."

***

Extratos do blog L'Autofictif, do escritor Éric Chevillard, onde ele conta as coisas que falam as suas filhas Suzie e Agathe. Enviados pelo Patrick.  Obrigada Patrick!

(Minha tradução do francês)

EU: "Vai, vamos embora!" 
 SUZIE: "Eu não me chamo 'vai'!"

***

AGATHE (diante de suas ervilhas): "Isto não me dá vontade de ter fome."

***

AGATHE : "Como é possível que a gente goste de água, se ela não tem gosto? Ou... é um gosto de nada?"

*** 

SUZIE: "Quando eu era bebê, eu tinha que idade?"

***

AGATHE: "Verdade que temos um monte de sangue dentro do corpo?" 
 EU: "Sim, Agathe."
AGATHE: "Então porque não dói?"

***

EU (admirando o desenho de Agathe): "Magnifica a tua ave." 
 AGATHE (consternada): "Mas, afinal, você está vendo bem que é uma coruja!"

***

SUZIE: "O vovô, ele morreu em que vida?"

***

Eu (à Agathe que continua a tagarelar depois que pedi silêncio): "Psiu!"
AGATHE: "Quando você diz psiu, você fala, hein?"

***

Todas as contribuições dos leitores para a seção O Mundo visto pelas Crianças serão muito bem-vindas!

Marcadores: amor, cores, crianças, humor, imaginação, lembranças, visões

posted by Sheila Leirner at 09:33

<< Home

Previous Posts




Share/Save/Bookmark

Quem sou eu

Minha foto
Nome: Sheila Leirner

Sheila Leirner, franco-brasileira, nasceu em São Paulo. É crítica de arte, jornalista, curadora e escritora. Vive e trabalha em Paris desde 1991. É casada e tem dois filhos.☆☆☆ Sheila Leirner, franco-brésilienne, est née à Sao Paulo. Critique d'art, journaliste, commissaire d'expositions et écrivaine, elle vit et travaille à Paris depuis 1991. Elle est mariée et a deux enfants ☆☆☆ Sheila Leirner, franco-brazilian, was born in São Paulo. Art critic, journalist, art curator and writer, she lives and works in Paris since 1991. She is married and has two children. Site: https://www.sheilaleirner.com

Ver meu perfil completo

Le profil Facebook de Sheila Leirner

Voir le profil de Sheila Leirner sur LinkedIn

Tweets by @SheilaLeirner
Meu novo blog de cozinha




Creative Commons License
Os direitos autorais deste blog
(textos e fotos) obedecem à
Creative Commons License.

Do tradutor de Hot Memories para o francês


Pé de Arruda para proteger o QOC

 Esse site foi coroado pelo BuscaKi




 


Avise-me quando tiver novo post no QOC


Me/YouTube!


www.flickr.com
This is a Flickr badge showing public photos from Sheila Leirner. Make your own badge here.




Para servir o café com croissant
em seu blog, copie e cole este
código-fonte no seu template:









adopt your own virtual pet!



online

Na última meia-hora:
online


CONFIRA...

Chico
Digestivo Cultural
Elis Regina
Fotoblog de César Brandão
Fotogarrafa
Fotógrafos brasileiros
Haroldo de Campos
Blog do ItauLab
Jorge Coli/Curso Renascimento
Jorge Coli no Multiply
Jorge Coli/Curso de Cinema
Jorge Coli/Augôsto Augusta
Jorge Coli/Fotos
Letters to the Art System
Marcelo Leite - Ciência
Mario Prata
Mario Quintana
Millôr
No mínimo
Pierre Assouline/Nouvel Obs
Carlos Reichenbach
Samba Carioca
Segredos de Liquidificador


Sheila Leirner Online

sheila ponto leirner
arroba gmail ponto com


BLOG WORLD
CONFIRA...

Afrodite sem Olimpo
Airon
Alexandre Soares Silva
Almanaque
Ana Peluso
Ao Cubo³
Ao mirante Nelson!
Aqui tem coisa
Arte
Asleep on a sunbeam
Banana & etc
O Barnabé
Berra-Boi
Betacorpo
Bibi's Box
Blog do Tas
Blog PPC
Book of Hours
Branco Leone
Breviário das Horas
Carpinejar
Cebola Com Cedilha
Crônicas do Caos
Crônicas Mônica
Diário de Lisboa
Doidivana
¡Drops da Fal!
Dudi
Em questão
Et alors...
Europundits
eutenhoumblog_conceitua.l
Filthy McNasty
Francebrazil.com
Frankamente
Gerald Thomas
Gotas d'Água
Grafolalia
Gravatá
InternETC
Itamambuca
Jesus me chicoteia
Kibe Loco
Letteri Café
Liberal Libertario
Libertino

MadTeaParty
Marina
(8{> Matusalém
Me, Myself, and I
My Pillow Book
Monicômio
Mundo Pequeno
Não Discuto
Nemo Nox
Neurastenia
new york on time
Non Liquet
Observador
Óieuói
Ontem e Hoje
Pecus Bilis
Pensar enlouquece
Porão abaixo
Puragoiaba
Portu graal
Querido Leitor
Rashomon
Rafael Galvão
Rodrigo Gurgel
Rua da Judiaria
Smart shade of blue
Tempoimaginário
The Chatterbox
Vadiando
Vigna-Marú
25 centímetros de neve
Wumanity
Wunderblogs
Zadig
Zérramos


AMIGOS DO
QUANDO,ONDE
E COMO

Abrupto sexual
Actos Irreflectidos
Água Potável
Agridoce
Almanaque mineiro
A arte de ver a VIDA
Artes diversas
O amor na teoria
Anotações de Viagem
Apartamento Terapêutico
Arteiros de Plantão
e as 9 musas

Aos telespectadores
Artemundo
Avenida Copacabana
Urdidura
Belas Imagens
Bemfamília
Blog do Alencastro
Blog da Elisa
Blog do Bion
Blog da Santa
Bloggi
Blog @Uni
Buy Attitude!!
Caminhar
Canoa furada
Carpe diem
Chilli pepper
Cinzas de Batalha
Coisas da Laurinha
Contagioso
Contando causos
Contextos
Diálogos e Intertextos
Diário da Gená
Diário da vovó
Dito assim
Diversão e Artes
entr'autres trucs
Érico Elias
Entretantos
Entre outras mil
Espelho feminino
fale.com
O Fio das Palavras
Feito à mão
Graziella e suas
minhocas adestradas!

Indecência Verde Amarela
Interlóquio
Islashii
Joana Darc
João M.
La vie est belle
Letícia Cordeiro
Lisbon Photos
Livro das Ideias
Lixo tipo especial
Luiz Roberto Lins Almeida
Mata Hari e 007
Meiko
Meu Bazar de Ideias
Metrópole em Poesia
Milton Ribeiro
Mira Serra
Montreal Tales
Nababu
Namastê
Navegando pelas Letras
Noitadas
Obsessions
Olhos de Mar
Palavras ao vento
Parisiando
Patifaria
Pinto
poesfera
Ponto Cego
Por um triz
Poucas & Boas
Prima Scripta
Primado do Opinante
Profissão: repórter
Prosopopéia Ambulante
Psicodog
Quase escritor
Quatro Caminhos
Quem tem medo de
Baby Jane?

Quintanares
Riobaldo & Diadorim
Santo blog
Scripta
Sarapalha
Se fosse simples
Sérgio Vieira
Síndrome de Estocolmo
Solipsismo colateral
Soluços e soluções
Sub Rosa
Supérfluo
Toff perdu dans Paris
Usina
Veia seca




Aeroporto do QOC
construí­do para
o jatinho da Helô.
Aberto 24h/24h para
todos os visitantes


Releituras












Não ao massacre das focas! Leve este selo para o seu blog

Powered by Blogger